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O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA CONSERVAR A NATUREZA?



->OITO REGRAS PARA A PRESERVAÇÃO>>


A proteção ao Meio Ambiente não exige apenas medidas governamentais ou de empresas para seu efetivo controle. CADA PESSOA pode contribuir de alguma forma. Com o objetivo de ajudar a reverter a difícil situação que presenciamos hoje, algumas dicas podem ser seguidas, como:



  1. NÃO JOGAR LIXO NAS RUAS: O lixo entope os bueiros, atraindo ratos e baratas, diminuindo a vazão das águas pluviais, o que aumenta o risco de enchentes, torna a cidade suja, causa maus cheiro, além de aumentar o trabalho dos garis, que são pagos com o dinheiro dos nossos impostos. Portanto, devemos JOGAR LIXO, SOMENTE, NAS LIXEIRAS!

  2. NÃO DESTRUIR AS ÁRVORES URBANAS: Pois, estas amenizam o calor, facilitando o tráfego de pessoas, dão abrigo aos pássaros e embelezam a cidade.

  3. EVITAR AO MÁXIMO UTILIZAR PRODUTOS DESCARTÁVEIS: O imediatismo da vida nos leva a esquecer o futuro. tudo o que usamos vem da natureza e a maior parte é feita de recursos naturais não-renováveis, como os minérios. Nossos filhos e netos também precisam deles. Além disso, os descartáveis são poluentes.

  4. REUTILIZAR TUDO O QUE PUDER: Plásticos, latas, garrafas. A reciclagem destes produtos deveria ser obrigatória. Estamos jogando fora o futuro das próximas gerações.

  5. O TURISMO PREDATÓRIO É UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS PELA POLUIÇÃO DO MEIO AMNBIENTE: "Amantes da Natureza" não se preocupam em jogar latas, plásticos, garrafas nas praias, parques e lagoas. O campista deve sempre enterrar o lixo do acampamento.

  6. NUNCA JOGUE CIGARRO ACESO PELA JANELA DO CARRO OU MESMO QUANDO ESTIVER CAMINHANDO PELO MATO: Na seca isso poderá causar incêndios. Quando a vegetação é queimada, o solo empobrece, milhares de animais são mortos, o clima altera a paisagem.

  7. NÃO SE OMITA FRENTE À DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: Denuncie aos órgãos competentes os atos de degradação ambiental, e exija também do Estado uma ação efetiva de proteção ambiental.

  8. POR FIM, NÃO SE ESQUEÇA QUE A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE É RESPONSABILIDADE DE TODOS, pois todos nós somos parte da Natureza/mãe.

Por que conservar a natureza afinal?

Até hoje, a meu ver, o cinema só produziu uma obra prima sobre conservação da natureza. Acho que o único filme que já vi que merece este título é um dos mais despretensiosos, mas ao mesmo tempo um dos mais puros e mais sinceros: Dersu Uzala.

Dersu Uzala é um dos filmes menos conhecidos do grande cineasta japonês Akira Kurosawa, falecido há alguns anos. Fez até bastante sucesso quando foi lançado, em 1975, mas depois disso pouca gente ouviu falar dele. O filme conta a história da amizade entre duas pessoas imensamente diferentes: um cartógrafo russo, urbanóide, Arseniev, e um caçador siberiano, que é o tal Dersu. Arseniev lidera uma expedição cartográfica à Sibéria, no início do século XX, e contrata Dersu como seu guia pelas vastidões geladas. Dersu Uzala é um filme lento, com pouca ação, que pode parecer impalatável para alguns cinéfilos acostumados ao ritmo vertiginoso das produções hollywoodianas. Mas vale a pena garimpar as sutilezas com carinho, porque sua paciência será regiamente recompensada: essa majestosa obra prima tem várias cenas antológicas. Um dos maiores pequenos tesouros é a cena da fogueira.

Arseniev, Dersu e os soldados da expedição do primeiro estão em volta do fogo, à noite, comendo um animal recém abatido. De repente, um soldado pega um grande naco de carne e o joga no fogo. Para surpresa geral, o idoso Dersu pula, coloca a mão nas chamas e tira a carne do fogo. O soldado fica perplexo, e segue-se um diálogo mais ou menos assim: “Por que você fez isso? Você podia se queimar!” Dersu responde: “Por que você quer jogar essa carne no fogo? Outra gente vai chegar depois de nós e vai querer comer.” O soldado retruca: “Você está maluco? Nós estamos no meio da Sibéria! Não tem gente nenhuma aqui!” Isto era em 1907, não se esqueça. Mas Dersu então diz, irritado: “A floresta tem muitas gentes”. Para Arseniev, assistindo à discussão à distância, subitamente a ficha cai: sua sutil expressão desconcertada é inesquecível. Ele nem precisaria esperar Dersu completar: “Pode vir um rato, um texugo ou uma gralha, porque você vai jogar a carne no fogo?” O soldado olha ainda sem entender.

A cena da fogueira de Dersu Uzala é inesquecível, entre outras coisas, pelo claro foco de Dersu em conservação, muito além do ambientalismo: pode ser que nenhuma gente de nossa espécie venha, mas nem por isso as outras espécies não merecem sua consideração.

Por que conservar os animais e as plantas afinal? Podem ser apresentadas uma série de razões para isso. Uma das mais ouvidas é que as espécies são fontes de produtos úteis para a humanidade. Em alguma espécie de planta pode estar a cura do câncer, outra poderá fornecer o princípio ativo de algum cosmético fabuloso, ou genes que podem, quem sabe, ser transplantados para outra espécie com efeitos favoráveis. Esse argumento parece à primeira vista fazer bastante sentido. Porém, como bem apontado na revista científica Oikos pelo grande ecólogo inglês John Lawton em 1991, se queremos conservar a biodiversidade, ou pelo menos uma parte expressiva dela, esse é um argumento enganoso, e pode chegar a ser perigoso. Nem todas as espécies são úteis. Para começo de conversa, a maioria das espécies animais são besouros. Há imensa redundância em qualquer grande grupo animal ou vegetal, na bioquímica como em qualquer outra coisa. Muitas espécies são distinguíveis de suas parentes mais próximas apenas por ínfimas sutilezas em suas colorações, suas genitálias ou mesmo seu comportamento, sutilezas essas que só um especialista com anos de treino é capaz de perceber. Isso acontece porque na evolução o processo de especiação (formação de espécies) se dá por isolamento reprodutivo – uma espécie não mais cruzar fertilmente com a outra – e não por quantidade de diferenças entre as espécies. Sendo assim, muitas espécies têm genótipos muito similares ao de espécies próximas, e se desaparecessem, não estariam nos privando de substâncias particularmente diferentes ou valiosas. Provavelmente, embora muitas espécies sejam ou possam ser diretamente úteis ao homem, a maioria não o é.

O mesmo, claro, pode ser dito das utilidades mais óbvias das espécies, para agricultura, pecuária e extrativismo. As espécies adequadas para exploração por essas maneiras são uma ínfima proporção das espécies existentes. O maior problema com esse padrão é que os inimigos da conservação podem facilmente apontar isso e contra-argumentar que, pelo argumento básico da utilidade, a grande maioria das espécies não precisam ser protegidas. Não podemos, portanto, depender desse tipo de argumento.

É verdade que o argumento da utilidade das espécies tem uma versão aperfeiçoada que diz que algumas espécies são úteis afinal, não sabemos quais são ou não, e nessa situação é melhor conservarmos todas elas, ou pelo menos quantas pudermos. Colocado dessa forma, é um argumento bem mais respeitável, mais difícil de rebater, e portanto mais efetivo. Mesmo assim, não me parece que seja suficiente. Afinal de contas, redundâncias continuam existindo na natureza, e as ciências biológicas tem deixado cada vez mais claro onde elas estão. Sendo assim, depender do argumento de que temos que conservar todas as espécies por que não sabemos quais são úteis no fundo é apostar contra o progresso da ciência e do conhecimento. Longe de mim fazer esta aposta. Há, porém, algo que me desagrada mais fundo nas abordagens utilitaristas, mesmo nessa forma mais aperfeiçoada. Esse algo foi expresso com brilhantismo pelo próprio Lawton: “o argumento de que precisamos conservar espécies porque elas podem ser úteis é um argumento ao qual falta alma. É sensato, é verdadeiro, mas não tem espírito, não tem dimensão humana. É o argumento dos tecnocratas...” Cortei pelo meio a citação, desculpe, mas vou me redimir mais abaixo.

Pode ser até então que argumentos estreitamente utilitários sejam úteis, em determinados fóruns, para convencer os tecnocratas. Mas não me considero um tecnocrata, e se você também não for, precisamos continuar nossa procura, indo bem mais fundo – ou quem sabe, mais atrás no tempo.

Me lembro bem de quando aprendi história. Era uma de minhas matérias favoritas na escola e não tenho vergonha de confessar que esperava ansiosamente pelas aulas – que eram muito boas. Mas não me lembro de ter ouvido falar naquelas aulas, nem uma só fez, do efeito da degradação ambiental sobre a trajetória das civilizações humanas. A história, como era pesquisada e ensinada, era completamente cega a isso. Essa situação tem mudado completamente nas últimas décadas, e talvez o maior marco desta mudança até agora seja o maravilhoso e perturbador “Colapso”, de Jared Diamond, lançado em 2005. Se Diamond estiver certo – e seus argumentos são muito convincentes – várias das grandes civilizações do passado entraram em decadência e eventualmente colapsaram por causa de sua incapacidade de manejar adequadamente seus recursos naturais, ou mais precisamente de manter os processos ecológicos que geravam tais recursos. Ou seja, a manutenção da qualidade da água, fertilidade do solo, proteção contra erosão e regulação climática, entre outros, são serviços cruciais que os sistemas ecológicos nos prestam. Todas as nossas civilizações dependem disso, e cuidar bem ou mal dos processos ecológicos tem sido um dos grandes determinantes de que civilizações deram certo ou não. Só isso, e tudo isso. Conservar a natureza por essa razão não deixa de ser até certo ponto uma visão utilitária, mas a meu ver essa necessidade de conservar os processos ecológicos é um argumento infinitamente mais poderoso para a conservação da biodiversidade do que a mera utilidade de cada espécie como fonte de produtos.

Nos últimos anos, com os efeitos cada vez mais óbvios das mudanças climáticas globais, destruindo os delicados mecanismos regulatórios dos processos ecológicos vitais para a biosfera, a sombra do passado se torna cada vez mais inquietante, agora na escala do planeta inteiro. Nosso futuro depende cada vez mais da manutenção dos processos ecológicos. No entanto, sejamos sinceros: esse argumento não explica por que muitos de nós fazemos conservação.

Se você perguntar a um(a) conservacionista porque ele (ou ela)  defende os animais, é provável que a resposta seja algo como, “porque eu gosto de bichos” (ou de plantas, conforme o caso). Eu me lembro de um debate onde vi José Truda, do Projeto Baleia Franca, depois de tentar longamente argumentar porque era importante preservar as baleias, explodir dizendo “Quer saber duma coisa? Eu não tenho que justificar por que eu quero conservar baleias, eu quero conservar baleias por que eu gosto de baleias!” Esse é o argumento sincero, verdadeiro, que vem da alma. Pode, é claro, ser um argumento bastante fraco se o virmos como uma idiossincrasia, como um capricho meramente individual. Mas não creio que seja o caso. Quero, ao invés disso, argumentar que nós gostamos de animais porque somos um, e que aí pode estar a resposta que procuramos.

Uma idéia profundamente revolucionária, proposta por Edward Wilson em 1994, é a da biofilia. A idéia central da biofilia é que gostar da natureza é um dos instintos fundamentais do ser humano. Em uma imensa variedade de outros animais, é comum o processo que os ecólogos chamam de “seleção de habitat”. Os animais são encontrados nos habitats favoráveis a eles porque tem instintos, evoluídos por seleção natural, para reconhecer tais habitats, nos quais evoluíram. O homem é uma espécie biológica, cujo comportamento é influenciado pela cultura adquirida nos últimos poucos milhares de anos, mas também, estejamos habituados a pensar nisso ou não, por instintos evoluídos ao longo de milhões de anos. Por isso, o homem tende a se sentir bem quando está em habitats similares àqueles em que evoluiu – o que explica porque, independente da cultura, gostamos de ir para áreas naturais para nossa recreação. Um dos exemplos mais maravilhosos de Wilson é quando ele se pergunta que tipo de habitat os paisagistas quase invariavelmente planejam, quando se dá a eles absoluta liberdade de criação. O resultado –freqüentemente visto em parques urbanos, campi universitários e condomínios - é uma paisagem com vastos espaços abertos, com o solo coberto de gramíneas, intercalados com pequenos bosques aqui e ali. Isso, Wilson alega, é uma reconstrução de uma savana – o habitat onde nossa espécie evoluiu. Similarmente, nós tendemos a gostar de animais, e de modo geral mais intensamente de animais mais parecidos conosco. Isso aconteceria por que instintivamente reconhecemos – com toda razão, de um ponto-de-vista evolutivo – que são próximos de nós.

Se Wilson está certo, ninguém precisa aprender a gostar de bichos: todos nós já nascemos gostando deles. Gostar dos bichos pelos bichos é muito mais que uma “estratégia” para a conservação da natureza: é uma parte de nós mesmos, que pode ser perdida ou não. Podemos, ao longo da educação, perder contato com a natureza - isso é cada vez mais fácil hoje em dia - e desaprender a gostar de bichos. Mas se conseguirmos evitar isso, aceitar nossa própria natureza animal, inclusive a biofilia que é parte importante dela, é um maravilhoso caminho tanto para o crescimento pessoal como para a mudança global.

Não, Truda, você não tem que se justificar por gostar de baleias. Isso é parte da sua natureza, da minha, e da de todos nós. As pessoas têm vidas mais felizes quando respeitam suas próprias naturezas. Não deveríamos precisar de mais nenhum argumento. Completando a citação do Lawton, “... nós não conservamos concertos de Mozart, pinturas de Monet e catedrais medievais por que eles são úteis. Nós os conservamos porque eles são bonitos e enriquecem nossas vidas.” Assim é também para os animais e as plantas, com a vantagem de que quanto à natureza temos também outros argumentos, para os difíceis de sensibilizar. É que, com todo respeito (e admiração) que tenho por Mozart e Monet, nosso futuro depende muito mais dos processos ecológicos da biosfera do que deles.

Não tenho nenhuma ilusão de que estejamos próximos de onde deveríamos estar. No nosso complexo mundo cultural, muitas outras fortíssimas influências, a começar por doutrinas religiosas que nos dizem que a natureza foi feita para nós, competem com a biofilia e nos levam a perder contato com nossas próprias naturezas. Hoje, a maioria das pessoas ainda está mais perto daquele soldado olhando pasmo para o Dersu do que do próprio Dersu.

No Mundo de hoje, enfrentar e resolver os problemas sociais, que causam tanto sofrimento humano à nossa volta, é sem dúvida fundamental. Acho que todo mundo concordaria com a proposição de isso só vai dar certo se o fizermos a partir de uma genuína preocupação com as pessoas, com os direitos de todos nós a vidas dignas e gratificantes. Dito isso, como argumentei acima, e como Diamond e as mudanças climáticas tem mostrado, conservar a natureza é essencial para o bem estar e para a própria prosperidade das sociedades humanas. No entanto, o leitor pode já ter reparado que eu raramente uso a expressão “meio ambiente”. Não gosto muito dessa expressão. A razão porque eu não gosto é que quando se fala em “meio ambiente”, está implícito que nos referimos ao ambiente (“meio ambiente” é pleonasmo) para a nossa própria espécie. Ou seja, o discurso de “meio ambiente” nos deixa presos ao argumento utilitário. Não gosto de depender disso. Para mim é claro que a mesma proposição que fiz acima para os problemas sociais também se aplica à conservação: num Mundo de tantos interesses econômicos e sociais conflitantes, só acredito que seremos bem sucedidos em conservar os animais e as plantas se o fizermos por eles mesmos, pelo direito que eles têm à vida. Não tenhamos uma visão estreita. Conservar a natureza é bom para a gente. Mas como Dersu já sabia, a floresta tem muitas gentes.

Conservando a natureza com a Economia







Enquanto consideramos muitos fatores ao determinar o destino das florestas, a Economia frequentemente tem um papel central nas decisões de como usamos a terra. Quando o valor estimado de terrenos florestais é maior que do pasto para gado, lavouras e plantações, árvores são derrubadas. Mas o que acontece quando essas estimativas econômicas guiando essas decisões estão erradas? Florestas, incluindo os serviços que fornecem e a biodiversidade que abrigam, são perdidas em vão, o que prejudica a sociedade e o planeta.

Trabalhando para evitar estas consequências que custam caro está o Conservation Strategy Fund (CSF), uma organização sem fins lucrativos com base na Califórnia que treina conservacionistas para usarem a economia e o planejamento estratégico como ferramentas de conservação de ecossistemas naturais em países ao redor do globo. CSF oferece programas de trainamento que ajudam líderes conservacionistas emergentes a contruir e fortalecer parques, influenciar políticas e prevenir danos em projetos de infraestrutura.

Desde sua fundação em 1998, o CSF treinou mais de 800 pessoas em 90 países e agora possui filiais no Brasil e na Bolívia. Seus programas foram expandidos e agora incluem temas desde florestamento a parques e turismo para gerenciamento marinho, mas os objetivos são os mesmos: criar uma geração de conservacionistas armados com ferramentas para construírem justificativas financeiras para a conservação da natureza. Até hoje houveram vários sucessos notáveis, uncluindo a ajuda para o estabelecimento de uma área de proteção de 1,5 milhão de hectares no Brasil central; ajuda a nativos para que impedissem a contrução de uma rodovia dentro do Parque Nacional Volcán Barú no Panamá; e o atraso da pavimentação da BR-319 na amazônia brasileira, um projeto que sem as precauções devidas poderia causar um dano substancial a maior floresta tropical do mundo.



John Reid
John Reid, fundador e presidente do CSF, diz que a força da abordagem de sua organização está na cuidadosa análise econômica. Ele diz que a BR-319 é um bom exemplo de "conservação da natureza através do poder dos números".

Alunos treinados pelo CSF descobriram que o projeto iria render apenas 33 centavos em benefícios para cada dólar investido. O projeto de $265 milhões iria beneficiar apenas poucas centenas de pessoas vivendo próximas a rodovia proposta, ao mesmo tempo que potencialmente geraria emissões substanciais de gases estufa por causa do desflorestamento.

"Dinheiro público é desperdiçado o tempo todo, portanto não devemos ficar muito chocados com isso", ele disse a mongabay.com. "Oficiais gastam dinheiro e depois raramente estão presentes para lidar com o calor das consequências".

"Mas do ponto de vista de um cidadão brasileiro que paga impostos, o que a análise do CSF mostrou é que o brasileiro comum estaria entregando aproximadamente 3 dólares para um projeto que lhe retornaria não mais que 1 dólar em benefícios de transporte, e destruiria centenas de milhares de hectares de floresta na negociação. Quando conservacionistas se deparam com projetos como este eles têm uma oportunidade de preservar tanto os recursos financeiros de um país como sues recursos naturais, apenas encontrando melhores investimentos".

Reid discutiu o projeto da BR-319, o papel da Economia na conservação e os esforços internacionais do CSF em uma entrevista concedida a Rhett Butler da mongabay.com em Setembro de 2010.


UMA ENTREVISTA COM JOHN REID

mongabay.com: O que te levou a dar início ao CSF?



John Reid. Foto: cortesia do CSF.
John Reid: As pessoas usam os ecossistemas naturais baseados em incentivos econômicos. Eles podem estar tentando ficar ricos ou simplesmente sobreviver, ou algo entre esses dois extremos. Mas na metade dos anos 90 quase nenhum economista estava trabalhando com conservação tropical e os conservacionistas estavam em estado de ignorância intencional em relação a economia, temendo que tudo que ela poderia fornecer eram más notícias. Eu queria criar uma ponte que traria o poder de fogo intelectual dos economistas para a comunidade conservacionista e que tornaria a disciplina útil para a natureza.

mongabay.com: Como funciona o CSF?

John Reid: O CSF tem duas parte interligadas - docência e análise. Primeiro nós damos às pessoas um curso básico de duas semanas de Conservação e Economia, e depois nós trabalhamos com uma seleção feita entre os alunos em análise econômica aplicada que pode influenciar decisões em assunstos chaves de conservação e desenvolvimento.

mongabay.com: Vocês oferecem um suporte técnico continuado para as pessoas que treinaram?

John Reid: As colaborações que eu acabei de mencionar são os principais veículos de suporte técnico a longo prazo. Nosso papel nesses projetos é ajudar a desenvolver pesquisas e estudar a fundo os números. Nossos parceiros aprendem a usar as ferramentas analíticas através dessas aplicações. Nós também oferecemos uma série de grupos de pesquisa nos Andes, permitindos aos alunos e jovens pesquisadores que entrem no campo da conservação econômica e tenham todo o suporte técnico de que precisam - do CSF - para entender as coisas corretamente.



Pôr-do-sol próximo ao Parque Nacional da Serra do Cipó, no cerrado brasileiro, onde o CSF está trabalhando com acesso público à natureza. Foto: cortesia do CSF.
mongabay.com: Você alguma vez soube de graduados pelo CSF que passaram a trabalhar juntos depois do treinamento?

John Reid: Tem um ótimo exemplo que aconteceu depois do primeiro treinamento no Brasil, no ano 2000. Tinha um cara muito quantitativo que se junto a outro que trabalhava pro governo ambiental e com mais um que eu só posso descrever como um hippie brasileiro que tinha virado nativo em uma região devastada um desvio de água potencialmente destrutivo. Os três improváveis parceiros se uniram e trabalharam com o CSF por um ano depois do curso fazendo a análise do projeto de desvio da água. O trabalho deles liderou a criação de novas áreas de proteção totalizando 1,5 milhão de acres de terra em um lugar chamado Jalapão. Houveram muitos, muitos outros casos de colabaroção entre nossos alunos trabalhando em rede objetivando a conservação.

mongabay.com: Quais tipos de tópicos econômicos são abordados no seu treinamento?

John Reid: O curso começa com teoria de mercado, também chamada de microeconomia. Nós vimos alguns outros treinamentos econômicos pularem isso porque não é especificamente "ambiental". Isso é um grande erro porque microeconomia baseia tudo que é ambiental e recursos naturais econômicos e análises de custo benefício, que é uma outra seção principal de nosso treinamento. Nós também incluimos módulos de carbono florestal, pagamentos por serviços de ecossistema, transporte, energia, negociações de áreas protegidas, entre outros.

mongabay.com: Você descobriu que a pavimentação da BR-319 geraria uma rede de perdas econômicas para o Brasil -- Como isso é possível?

John Reid: Dinheiro público é desperdiçado o tempo todo portanto não deveríamos ficar chocados com isso. Políticas gastam dinheiro e depois nunca ficam por perto pra sofrer as consequências. Mas pela perspectiva de um brasileiro que paga seus impostos, o que a análise do CSF mostrou foi que o brasileiro comum estaria desembolsando quase 3 dólares por um projeto que renderia aproximadamente 1 dólar em benefícios de transporte, e destruiria centenas de milhares de acres de floresta em troca. Quando conservacionistas se deparam com projetos como este eles têm uma oportunidade tanto de preservar a riqueza como a natureza nacional, simplesmente encontrando investimentos melhores.

mongabay.com: Quais são alguns dos lugares que o CSF, ou os alunos que treinou, influenciou nas decisões de uso da terra?



Índios Naso em uma vila no Rio Teribe no Panamá, onde alunos formados pelo CSF calcularam o lucro privado e o custo ambiental de uma barragem proposta. Foto: cortesia do CSF.
John Reid: Por toda a América Central, o CSF e nossos alunos influenciaram o desenvolvimento de grandes projetos de infraestrutura com sérias implicações à conservação. O primeiro foi o Canal do Panamá, onde nosso trabalho com alunos formados foi um dos fatores que levou à grande melhores ambientais na construção da nova parte do Canal. Também no Panamá, nós fornecemos análises que ajudaram uma grande liga de ativistas, grandes ONGs e moradores locais a evitarem a construção de uma rodovia que atravessava o Parque Nacional Volcán Barú. E na Floresta Maya, nosso trabalho com um ótimo grupo de alunos formados em 2005 ajudou a evitar a construção de rodovias em áreas protegidas. Tivemos um sucesso similar na América do Sul com projetos de infraestrutura. Não é que a decisão correta seja tomada todas as vezes. Isso não acontece, mas o que eu vejo acontecer toda vez que ajudamos conservacionistas a se engajarem nos assuntos é que a barreira é levantada. Essa barreira é a base da economia e ambientalismo que valida os planos de empresas e governos e permite que sobrevivam no mercado das idéias.

mongabay.com: O CSF parece estar focado na América Latina, seguida da África. Você prevê uma expansão para a Ásia?

John Reid: No momento estamos planejando nossos primeiros esforços na Ásia e no Pacífico. NOs últimos anos treinamos várias pessoas de Bhutan no nosso curso internacional com base em Stanford e estamos co-organizando um curso com uma dessas pessoas no outono no centro de Bhutan. E estamos trabalhando em um conceito para treinamento e análise política com um de nossos graduados da Micronésia. Toda vez que olhamos para oportunidades de expansão nos perguntamos se podemos aproveitá-las sem perder a qualidade de nossos programas e o espírito de equipe do grupo.

mongabay.com: Diante da expansão proposta no Brasil e no Peru como também tendências no Sudeste da Ásia, você analisou a economia da convervação de florestas comparada com o cultivo de palmeira de óleo?



Treinamento de análise de custo-benefício em progresso no curso de Ferramentas Econômicas para Conservação do CSF na Universidade de Stanford. Foto: cortesia do CSF.
John Reid: Trabalhamos com lucro agricultural como uma base de estimativa para conservação e custos de estocagem de carbono, mas não especificamente com palmeira de óleo. Este será um assunto central já que nossos esforços continuam a empurrar conpensações por desflorestamento evitado. A questão do óleo de palmeira é que, em vários lugares, e realmente muito rentável, diferente da agricultura marginal - que até desperdiça dinheiro - que vemos frequentemente nos trópicos. Representa um desafio do mesmo tamanho da Soja no cerrado brasileiro: nada compete em termos de renda privada. Então incentivos baseados na conservação de florestas terão que focar em outras áreas e os planejadores conservacionistas terão que ter uma abordagem seletiva na proteção de habitats representativos nestas áreas de alta lucratividade. Eles terão que atuar através dos meios tradicionais de comando-e-controle, estabelecendo parques ou exigindo que se retirem da terra, ou oferecendo incentivos pesados. Dada a necessidade de se demarcar ecossistemas cuidadosamente e não se baseando na minha própria opinião parcial, a abordagem tradicional tavez faça mais sentido.

mongabay.com: Quais são alguns dos desafios que seus alunos encontram ao apresentarem seus projetos para os tomadores de decisão de volta em seus países?

John Reid: Eles precisam de mais dados! As grandes instituições de conservação e desenvolvimento investiram muito pouco na captação de dados econômicos de valores ambientais. Por isso agora nossos graduados sabem o que são valores ambientais e sabem que essas valores são fornecidos por seus queridos ecossistemas, mas eles estão prejudicados pela falta de pesquisas em lugares específicos. E modelos GIS em larca escala não resolvem o problema porque suas explorações são muito grosseiras para convencer os tomadores de decisão sobre os valores atuais em lugares específicos, que são os únicos que valem a pena conservar!

mongabay.com: O que precisa acontecer para dar poder aos seus alunos?



Desvio de água no Jalapão, Tocantins, Brasil. Foto: cortesia do CSF.
John Reid: Muitas coisas. Eles dão um primeiro passo com o CSF. O que damos à eles precisa ser complementado por outros economistas conservacionistas treinados por universidades nos países tropicais, e por uma cultura que submete políticas de conservação e desenvolvimento à análises cuidadosas. Mais ambientalismo nerd! Mas eles definitivamente precisam de uma ampla demanda de conservação da natureza e qualidade ambiental, que ao meu ver vem com com o tipo de crescimento econômico que hoje ocorre em países como o Brasil e o Perú. O crescimento sozinho não basta mas é necessário.

Quando você imagina que passaremos a ver serviços de ecossistema valorizados em discussões de políticas internacionais? Eu acho que você já vê isso em países tropicais, de uma forma que ultrapassa a velocidade dos países do mundo desenvolvido. Mas sempre existirão políticos de alto nível que não valorizam a natureza, sinceros ou não. Essa oposição permanente deve ser confrontada com duros argumentos econômicos que estão além da valorização esotérica dos valores ambientais. Em outras palavras, ambientalistas precisam se engajar, com excelência, nas questões de desenvolvimento.

mongabay.com: Você tem visto progresso na valorização da diversidade biológica?

John Reid: Valorização é uma coisa, marketização é outra. Existem muitos valores ambientais, como a vida selvagem, cujos valores nós podemos estimar, mas dificilmente poderemos incluí-los no mercado porque são altamente heterogêneos e basicamente de domínio público. Isso significa que uma unidade, por exemplo um animal, não equivale à outro e é complicado estabelecer posse. Carbono pode ser comercializado porque sua posse pode ser relacionada com a terra e cada tonelada é exatamente igual a outra. Nosso desafio com o carbono é criar uma demanda suficiente, através dos limites dos EUA ou mundiais de emissão, para que fornecedores sejam motivados a investir no conhecimento e na infraestrutura de mercado que precisam para atender à demanda.

Até onde vai a valorização, existem métodos bem conhecidos para todas as maiores categorias de valores ambientais. Claro, eles estão sujeitos e parcialidade e incerteza, mas na verdade o principal problema é a falta de uso. Um grande passo à frente seria um fundo educacional internacional colossal para permitir que milhares de estudantes de economia façam seu trabalho de conclusão de curso em questões ambientais. Atualmente existem redes regionais fazendo um bom trabalho em relação à isso mas não na escala que precisamos. Agora, valorização precisava ser usada com inteligência, de um jeito que informe políticas e não apenas curiosidades. Em nosso curso mostramos aos alunos um filtro simples que estabelece se um exercício de valorização tem um bom potencial ou não.

mongabay.com: O CSF é atualmente estruturado como não-lucrativo. Você acha que com os valores de serviços de ecossistemas ficando mais conhecidos você poderá mudar para um modelo lucrativo?

John Reid: O CSF já fornece serviços analíticos para grupos conservacionistas, fundações e agências de desenvolvimento. Mudando isso para lucrativo só traria o lucro pro meu bolso e dos meus colegas ao invés de reinvestir o dinheiro nos nossos programas.

O que realmente mudaria isso seria, graças ao nosso conheciento, rede e habilidades, nos envolvessemos em acordos, facilitando a compra e a venda de serviços de ecossistemas. Isso não é prioridade no momento e se seguissemos esse caminho, tal negócio seria um subproduto do CSF, não um substituto do ensino e análise que fazemos hoje.

mongabay.com: O que limita seus esforços como organização?



Floresta na Califórnia. Foto: Rhett A. Butler.
John Reid: Eu vejo três chaves para o nosso crescimento. Uma é a disponibilidade dos economistas treinados por universidades. Não fazemos parte da categoria ensino superior, mas estamos trabalhando para construir essa união de talentos concedendo parcerias de pesquisas para alunos latino americanos e colaborando onde podemos com o Programa Econômico Ambiental da América Latina e do Caribe e suas partes interligadas no sul e sudeste da Ásia.

A segunda é tecnológica. O CSF oferece um treinamento bem individualizado e presencial, e estamos resistindo a torná-lo virtual. Mas isso será uma das chaves para enviarmos nossas mensagens e ferramentas para mais longe. Nós refinamos nosso site para torná-lo mais útil para nossos membros locais mas não tivemos recursos para pensar em educação à distância ou para promover tutoria online entre nossos graduados.

A terceira chave é a comunicação. O CSF tem um grande estoque de trabalho realizado, tanto em treinamento como em análise e poquíssimas pessoas sabem disso. Nosso sucesso comunicacional tem sido local, tornando as análises compreensíveis e úteis para a comunidade local. Mas não fomos tão eficientes em divulgar para o resto do mundo sobre economia conservacionista e na propagação de nossa filosofia de conservação para audiências globais. A verdade é que não vamos à muitas conferências e não divulgamos muitos. O resultado disso é que somos bem conhecidos onde trabalhamos e nos outros lugares invisíveis. Precisamos consertar isso e quando o fizermos abriremos grandes novas possibilidades para o CSF.

Como cuidar das orquídeas?


Resumo

Aprenda a cultivar e a manter as orquídeas bonitas e saudáveis.


Passos


1

Molhe a terra, segurando a planta com a mão e deixe escorrer.
Vire o jarro e retire a terra.

2

Retire o restante da terra que ficou grudada nas raízes e lave as mesmas com água da torneira.

3

Pegue um jarro de 10 cm de diâmetro.
Coloque carvão vegetal triturado grosso para facilitar a drenagem, até um terço da altura. Coloque a planta no centro.

4

Recheie o restante do jarro com carvão vegetal triturado (de 1 ou 2 cm), fazendo com que o carvão entre nas raízes, deixando 1 cm da borda do jarro livre.

Importante

  • O processo não é de multiplicação, mas sim de conservação da espécie phalaenopsis.
    Para conservar este tipo de orquídea, assim como as cymbidium, dendrobium e oncidium, siga estas recomendações a cada dois anos.
  • Se os brotos não abrirem nem brotarem, é possível que falte umidade do ambiente para a planta.
    Para corrigir isso, coloque um prato fundo, com uma capa de leca (argila expandida), que deve permanecer molhada. Apóie o jarro na leca.


Ecologia não é só cuidar do verde

Um dos maiores teólogos brasileiros faz, neste livro, um chamado à consciência. Logo no início do livro ele nos fala de como a vida está se acabando: “entre 1500 e 1850 foi eliminado uma espécie a cada dez anos. Entre 1850 e 1950 uma espécie por ano. No ano de 1990 desapareceram dez espécies por dia. Por volta do ano 2000 desaparecerá uma espécie por hora. O processo de morte se acelera cada vez mais. Entre 1975 e 2000 terão desaparecido 20% de todas as espécies de vida.” Ecologia aqui tratada não apenas como atenção ao verde existente em nosso planeta, mas cuidado com todas as espécies de vida existentes na Terra. Mundialização enquanto integração dos povos e costumes, baseada em atitudes de respeito à vida, ao semelhante, à nossa casa maior, muito diferente da globalização que nos afeta e nos achata, baseada em competição, força e poder. Espiritualidade, sem vinculação à qualquer religião. É preciso não só admirar o corpo, aperfeiçoar a mente, mas também cultivar o espírito, que pode nos devolver as emoções, muitas vezes esquecidas no corre-corre frenético da vida moderna e globalizada. É um livro que pode incomodar. Mas que nos convida a refletir e agir

Plantas fáceis de cuidar trazem verde para casa sem dar trabalho

Muita gente gostaria de colocar mais verde em casa, porém, a falta de tempo, de paciência ou de prática em lidar com as plantas acaba adiando esta decisão. Se este é o seu caso, saiba que não são todas as espécies que exigem uma grande dedicação. Na maior parte dos casos, as plantas sem flores são relativamente fáceis de cuidar e já contribuem para mudar o astral do ambiente.

Selecionamos 15 espécies para garantir algum verde na decoração sem dor de cabeça. Em comum a todas, é preciso apenas cuidar da fertilização e irrigação, o que é mais simples do que parece. Os adubos são encontrados em diferentes apresentações (líquido, pó e grânulos) e podem ser utilizados na planta em intervalos de 15 dias a um mês, dependendo do tipo.

Também é importante prestar atenção na rega. Muitas plantas morrem por excesso, e não por falta de água, e cada uma precisa de uma irrigação específica. O local onde ela fica também faz diferença – exposição direta ao sol e ao vento aumenta a necessidade de água. “O mais indicado é colocar a mão na terra para sentir a umidade antes de regar”, diz Adriana Salton Leites, engenheira agrônoma do Uemura Flores e Plantas, em São Paulo. Na maioria das vezes, o ideal é molhar somente a terra. Ao regar as folhas, é preciso tomar cuidado para que elas não fiquem molhadas durante muito tempo, o que pode aumentar a incidência de doenças.

Folhas amareladas possuem diversas causas: excesso ou falta de água e/ou algum nutriente, ataques de doenças ou pragas, e mesmo o simples envelhecimento. É indicado cortar as folhas amarelas e verificar a sua causa para eventuais correções. Veja abaixo os detalhes de cada espécie e escolha a sua.

Antúrio: Colorida e chamativa, a planta fica bem em áreas internas ou externas, desde que o local possua boa luminosidade, mas sem receber diretamente os raios solares. A terra deve ser mantida úmida e a planta precisa ficar longe de locais com baixa temperatura no inverno. Cada exemplar custa cerca de R$ 22.

Bromélia: Vistosa, em cores como verde, vermelho e rosa, deve ser mantida à meia-sombra, recebendo apenas iluminação indireta ou difusa com irrigações moderadas. Pode ficar em áreas internas ou externas, desde que a luminosidade seja respeitada. Adie a rega se a terra estiver úmida. Custa em média R$ 25.

Cica: Também conhecida como Sagu, tem crescimento lento e pode ficar a pleno sol ou à meia-sombra (com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares). A Cica se adapta melhor em áreas externas, mas pode ficar em áreas internas respeitando a luminosidade. O ideal é regar apenas a terra no entorno da planta e só colocar água novamente quando a terra estiver seca, pois a espécie não tolera o excesso de umidade. Custa em torno de R$ 79.

Iuca elefante: Pode ser cultivada em vasos na fase jovem, chegando a atingir de 2 a 3 metros de altura, dependendo do diâmetro do vaso. Indicada para áreas externas, resiste à exposição direta ao sol, porém é sensível a geadas. As regas devem ser espaçadas, deixando o solo seco na maior parte do tempo, podendo acontecer a cada 10 ou 15 dias. Custa em média R$ 180 (exemplar com 1m50 de altura).

Jabuticabeira: A árvore, indicada para áreas externas, pode ser cultivada em vasos com exposição direta ao sol. Atinge em média 2 metros de altura, dependendo do tamanho do vaso. Os frutos começam a amadurecer no final do inverno, prolongando-se até o verão. As regas devem ser diárias no verão, deixando a terra sempre úmida, mas podem diminuir de freqüência no inverno. Custa cerca de R$ 120 (exemplar com 1m50 de altura).

Lança de São Jorge:
Com folhas longas e pontiagudas, a planta pode ficar em áreas internas ou externas, recebendo sol diretamente ou com boa iluminação indireta. Atinge em média 1m50 de altura em vasos. A rega pode ser feita cerca de uma vez por semana. Custa em média R$ 25 a haste.

Lírio da paz gigante:
A espécie é ideal para ser cultivada principalmente em vasos grandes, em ambientes bem iluminados como terraços, ou plantadas isoladamente e em grupos, em locais com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares ou excesso de vento. A rega deve ser constante, mantendo a terra sempre umedecida. Custa cerca de R$ 25.

Mandacaru: Ideal para áreas externas pode ser cultivado em vasos ou canteiros, a pleno sol. No vaso, atinge cerca de 2 metros de altura. A planta resiste meses sem regas, mas o indicado é molhar a cada 10 ou 15 dias, somente a terra. Custa cerca de R$ 89 (exemplar com 1m20 de altura).

Mini Ixora: Cultivada em vasos ou canteiros, necessita de bastante sol e regas constantes. Fica melhor em áreas externas e pode ter flores em vermelho, amarelo e rosa. Custa cerca de R$ 28 (caixa com 15 mudas).

Pacová:
Também conhecida como babosa de pau é cultivada principalmente em vasos em locais protegidos, em jardineiras ou diretamente no chão formando conjuntos à meia-sombra. A terra deve ser mantida sempre úmida, com boa drenagem. Não tolera baixas temperaturas no inverno. Seu preço pode variar de R$ 25 a R$ 98, dependendo do tamanho.

Palmeira Fênix: Ideal para ambientes externos, ela gosta de sol pleno. No entanto, é possível cultivá-la temporariamente em ambientes internos, em vasos, desde que sejam bem iluminados, ou à meia-sombra, em locais abertos. No vaso, atinge de 2 a 3 metros de altura. Resistente ao frio, a planta necessita de solo úmido, com regas constantes. Custa cerca de R$ 90 (exemplar com 1m50 de altura).

Palmeira Ráfia: Também conhecida como Palmeira Ráfis, tem crescimento lento e é adequada para cultivo em vasos em ambientes internos bem iluminados. No vaso atinge cerca de 2 metros de altura. A umidade do solo deve ser constante, porém, sem encharcamento. Custa em média R$ 10 por haste.

Pata de elefante: Utilizada para plantio em vaso a pleno sol, tolera bem o calor e o frio. Pode atingir até 2 metros de altura, de acordo com o diâmetro do vaso. Pede regas bem espaçadas e precisa de solo drenável para não ter as raízes apodrecidas. O preço varia bastante conforme a altura, de R$ 35 (meio metro) até R$ 475 (1m50).

Pitangueira: Pode ser cultivada em vaso e é ideal para locais de clima quente e úmido, preferencialmente em áreas externas. Sensível ao frio, não suporta geadas. Dependendo do diâmetro e altura do vaso, pode atingir 2 metros de altura. Deve receber luz solar direta e necessita de rega constante. Floresce entre o final do inverno e início da primavera. Os frutos surgem quase simultaneamente à florada. Custa cerca de R$ 90 (exemplar com 1m50 de altura).

Zaza: Também conhecida como Brilhante e Zamiocula, pode ser cultivada em ambientes internos ou externos, de preferência à meia-sombra em terra sempre umedecida, porém não encharcada. É indicada para regiões quentes, pois não tolera o frio. Atinge cerca de 1 metro de altura no vaso. O preço varia bastante, de R$ 32 a R$ 160, conforme o tamanho.

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